Psicologia e suas Curiosidades
sábado, 11 de junho de 2011
Reflexão: O que importa é como você se ver
Nunca se sinta menor que ninguem ou inferior, acredite sempre em vc, por trás da aparencia de um gatinho se tem um leão valente para encarar as lutas do dia a dia.
Reflexão: Não desista
Não desista dos teus sonhos blogueiros de plantão, acreditem que tudo pode acontecer aquele que crer e persiste.... A vitoria sempre vem depois de uma luta, lute e vença............
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Animação: Id , Super ego e Ego
Essa animação explica de uma forma engraçada a função do id , super ego e ego vale a pena assistir.... e não se esqueçam de comentar, e da sugestões para nosso blog ficar curioso ainda.. bjocassss blogueiros de plantão
quinta-feira, 9 de junho de 2011
PSICOLOGIA E SUAS CURIOSIDADES
Moda - a psicologia do vestir
“A moda é uma variante oblíqua de se lutar contra a morte. Ora na velhice tal luta é mais problemática. E é por isso que no velho a moda é mais ridícula.”
Vergílio Ferreira
Será possível não comunicar? Para o semiólogo, “tudo é COMUNICAÇÃO”. A sociedade fala. O vestuário é comunicação – a moda espelha a sociedade
Na sombra da moda, o fenómeno da reprodução social mostra comportamentos individuais e colectivos do indivíduo. De facto, a moda não suprime a identidade, mas aponta-a com o dedo. Na dialéctica conformismo/mudança, a difusão da moda surge como um sentido - o “vestir” é uma tomada de consciência
Se o fenómeno moda for vivido por cada sujeito como se de uma passagem se tratasse, então, o poder do vestuário será evidente e a sociedade será perene. Isto porque a moda juvenil mais não é – nem deve ser – do que o sonho, o mundo imaginário, a explosão de inovação e a recusa de tudo o que traz a etiqueta de “adulto”.
E porque a “psicologia do vestir” é um fenómeno que se generaliza, as limitações soció-económicas caracterizam a triste caricatura da moda e do consumo no mundo jovem, o que resulta de uma aparente perda do significado do “modo de vestir” no que respeita aos jovens. O consumo, evidentemente mais desencantado e realista, numa realidade absolutamente conformista, revela-se hoje como o fim de uma irreverência ontem conquistada. Não que o autor defenda uma ideia da total integração do homem, porque “a moda será sempre um “modo de viver” digno de consideração”.
E afinal o que é a “psicologia do vestir”? Para mim reside no domínio do psico-social e resulta na comunicação. É a vontade de ser diferente e, ao mesmo tempo, igual. É assumir uma vida social e individual de acordo com ideologias e identidade. É ser rebelde para nós próprios e talvez para com os outros. E nos dias de hoje como é que isso se traduz? Na minha opinião, num domínio económico e propagandista, ao qual todos parecem aderir. Por isso assistimos a fenómenos como os de uma aparente moda jovem, em que qualquer semelhança entre milhares de jovens é pura coincidência! É certo que a moda é um fenómeno de massas, e é assim que deve ser visto. Mas essa característica serve uma lógica propagandista e pseudo publicitária, que ameaça tornar a moda numa massa compacta, sem identidade e sem cultura própria. Considero que os mitos devem permanecer mitos, que o médico deve usar bata e o padre batina, que o jovem deve ser irreverente à sua maneira, que o imaginado prevaleça e que mesmo debaixo de um olhar moderno que ainda tem de ser construído, a moda seja objecto de espanto. Por isso, acredito que só se pode construir uma modernidade da visão se se eliminar a racionalização do olhar, e, obviamente, se recuperar convenções de todo o sempre. Só assim se puderá construir mitos dinâmicos no âmbito da “psicologia do vestir” e dar à moda aquilo que lhe pertence: a arte de representar o mundo e de se representar a si mesma. Na minha opinião, só desta forma será possível impedir que a sociedade consumista aniquile a moda na sua verdadeira essência, enquanto fenómeno social e comunicativo.
Como disse Giorgio Livolsi, “a moda será sempre um “modo de viver” digno de consideração”.
Eco, Umberto e alii (1975) – Psicologia do vestir, Arte e Produção, Lisboa, 89 ps.
Bibliografia
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